• Equidade em saúde durante a pandemia da COVID-19: o papel da infraestrutura pública de saúde Opinion and Analysis

    Benjamin, Georges C.

    Resumo em Português:

    RESUMO Em todo o mundo, a pandemia da COVID-19 tem colocado ênfase significativa nos sistemas públicos de saúde e exposto as lacunas nos cuidados em saúde para populações carentes e vulneráveis. No contexto dos determinantes sociais da saúde, o foco na prontidão dos sistemas de saúde é fundamental para a proteção de toda a sociedade. Diante de antigas ameaças (por exemplo, o ressurgimento do sarampo), novas tecnologias disruptivas (por exemplo, cigarros eletrônicos), maiores desafios (por exemplo, organismos resistentes a drogas) e novas ameaças - a atual pandemia, as mudanças climáticas, a politização da informação/informação sobre saúde - os sistemas de saúde devem ser robustos e resilientes. A resposta desses sistemas deve incluir grupos que agora sofrem de forma desproporcional, os pobres e os vulneráveis. As prioridades atuais da Organização Mundial da Saúde exigem infraestruturas capazes de detectar, monitorar e responder a emergências de saúde como a COVID-19 e aos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde no contexto da saúde para todos. A infraestrutura de saúde estará mais bem preparada e será mais equitativa se os sistemas forem fortalecidos com base em competências essenciais e seguirem recomendações com foco em liderança, envolvimento das partes interessadas, acreditação, coleta de dados e recursos de financiamento. Garantir a equidade na saúde em uma pandemia requer uma infraestrutura pública de saúde robusta e resiliente, mesmo em tempos normais.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN La pandemia de COVID-19 ha sometido a una gran exigencia a los sistemas de salud pública de todo el mundo y ha puesto de manifiesto las deficiencias de la atención de la salud de las poblaciones desatendidas y vulnerables. En el contexto de los determinantes sociales de la salud, es fundamental centrarse en la preparación del sistema de salud para proteger la salud de toda la sociedad. Frente a las viejas amenazas (p. ej., la reaparición del sarampión), las nuevas tecnologías perturbadoras (p. ej., los cigarrillos electrónicos), los mayores desafíos (p. ej., los microorganismos resistentes a los medicamentos) y las nuevas amenazas —la pandemia actual, el cambio climático, la politización de la información y la desinformación sobre la salud— nuestros sistemas de salud deben ser sólidos y resilientes. Su respuesta debe incluir a quienes ahora sufren de manera desproporcionada, los pobres y los vulnerables. Las prioridades actuales de la Organización Mundial de la Salud requieren infraestructuras capaces de detectar, vigilar y responder a las emergencias sanitarias, como la COVID-19, y a los efectos del cambio climático sobre la salud en el contexto de la salud para todos. Si se fortalecen los sistemas de salud reforzando sus competencias básicas y siguiendo las recomendaciones formuladas en materia de liderazgo, participación de los interesados, acreditación, recolección de datos y recursos de financiación la infraestructura de atención de la salud estará mejor preparada y será más equitativa. Para garantizar la equidad en la salud en una pandemia se requiere una infraestructura de salud pública sólida y resiliente en épocas normales.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT The COVID-19 pandemic has significantly stressed public health systems around the world and exposed the gaps in health care for underserved and vulnerable populations. In the context of the social determinants of health, focusing on health system preparedness is paramount for protecting the health of all of society. Faced with old threats (e.g., re-emergence of measles), disruptive new technologies (e.g., electronic cigarettes), increased challenges (e.g. drug-resistant organisms), and new threats (e.g., the current pandemic, climate change, politicized misinformation), our health systems must be robust and resilient. The response must include those who now suffer disproportionately—the poor and the vulnerable. Current World Health Organization priorities call for infrastructures capable of detecting, monitoring, and responding to health emergencies, such as COVID-19, and the health impacts of climate change in the context of health for all. Health care infrastructure can be better prepared and more equitable if systems are strengthened by building on core competencies and following the recommendations made for leadership, stakeholder involvement, accreditation, data collection, and funding resources. Ensuring health equity in a pandemic requires robust and resilient public health infrastructure during normal times.
  • Ações de políticas nacionais sobre demência nas regiões das Américas e Ásia-Pacífico: consenso e desafios Opinion and Analysis

    Sun, Fei; Chima, Emmanuel; Wharton, Tracy; Iyengar, Vijeth

    Resumo em Português:

    RESUMO A doença de Alzheimer e demências relacionadas (DADR) afetam mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, e este número deverá aumentar no futuro. Em resposta, os ministérios da saúde estão desenvolvendo e implementando políticas e programas para atender sistematicamente às necessidades das pessoas e famílias afetadas pela DADR. Embora os planos de ação nacionais para a DADR estejam avançando entre os Estados Membros europeus da Organização Mundial da Saúde (OMS), os das regiões das Américas e Ásia-Pacífico estão ficando para trás. Estudos anteriores ignoraram amplamente as regiões das Américas e Ásia-Pacífico, onde encontram-se aproximadamente dois terços da população mundial com DADR; por isso, este estudo procurou (a) identificar os fatores socioeconômicos associados à probabilidade de que um país conte com uma política nacional para demência e (b) examinar as características comuns e diferentes dos planos nacionais existentes nessas regiões. Empregando as diretrizes para políticas sobre demência da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde como um guia para a coleta e análise de dados, examinamos os planos nacionais para demência e os dados socioeconômicos disponíveis em 10 Estados Membros, realizando análises comparativas e qualitativas. Os resultados sugeriram um aumento de pelo menos 14 vezes na probabilidade de que um Estado Membro conte com um plano nacional para demência quando esse Estado Membro apresenta um dos seguintes fatores: um sistema de atenção universal à saúde, mais de 14% da população com 65 anos de idade ou mais, ou alta renda. Todos os Estados Membros incluídos no estudo identificaram a demência como uma prioridade de saúde pública, mas com prioridades distintas. As diferenças incluíram o desenvolvimento de sistemas de informação, a formação oferecida aos profissionais da saúde e os sistemas de atenção à saúde de longa duração.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN La enfermedad de Alzheimer y otras demencias relacionadas afectan a más de 50 millones de personas a nivel mundial y se espera que esta cifra aumente. En respuesta, los ministerios de salud están elaborando y ejecutando políticas y programas para abordar de manera sistemática las necesidades de las personas y familias afectadas. Si bien los planes nacionales de acción sobre la enfermedad de Alzheimer y otras demencias progresan en los Estados Miembros europeos de la Organización Mundial de la Salud (OMS), los de las regiones de Asia y el Pacífico y las Américas están a la zaga. Puesto que en anteriores estudios se ha pasado por alto en gran parte a las regiones de las Américas y Asia y el Pacífico, donde residen aproximadamente dos terceras partes de la población mundial con estas enfermedades, en este estudio se ha tratado de: a) determinar los factores socioeconómicos relacionados con la probabilidad de contar con una política nacional en materia de demencia, y b) examinar las características comunes y distintas de los planes nacionales en esas regiones. Se examinaron los planes nacionales sobre demencia y los datos socioeconómicos disponibles de diez Estados Miembros mediante análisis comparativos y cualitativos en los que se emplearon las directrices para la formulación de políticas en materia de demencia de la OMS y la Organización Panamericana de la Salud a modo de guía de extracción para la recopilación y el análisis de datos. Los resultados indicaron que había un aumento de las probabilidades de al menos 14 veces de disponer de un plan nacional en materia de demencia siempre que el estado miembro contase con al menos uno de los siguientes elementos: un sistema de atención de salud universal, más de 14% de su población en la edad de 65 años o más, o ingresos elevados. Todos los Estados Miembros del estudio establecían la demencia como una cuestión prioritaria de salud pública, si bien las prioridades diferían. Entre las diferencias se encontraban el desarrollo de los sistemas de información, la capacitación de los profesionales de la salud y los sistemas de cuidados a largo plazo.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Alzheimer’s disease and related dementias (ADRD) affect over 50 million persons globally, and the number is expected to rise. In response, health ministries are developing and implementing policies and programs to systemically address the needs of individuals and families affected by ADRD. While national plans of action on ADRD are advancing among European Member States of World Health Organization (WHO), those in the Asia-Pacific and Americas are lagging behind. Since previous studies have largely ignored the Americas and Asia-Pacific—where approximately two-thirds of the global ADRD population resides—this study sought to identify (a) the socioeconomic factors associated with the likelihood of having a national dementia policy, and (b) to examine common and differing features among the national plans in these regions. Employing the dementia policy guidelines of WHO and the Pan American Health Organization as an extraction guide for data collection and analysis, the national dementia plans and available socioeconomic data of 10 Member States were analyzed with comparative and qualitative analyses. Findings suggested at least a 14-fold increase in the likelihood of having a national dementia plan if a Member State had one of the following: a universal health care system, more than 14% of the population 65 years of age or older, or high-income. All the Member States in the study identified dementia as a public health priority, but priorities differed. Inconsistencies included development of information systems, training for health care professionals, and long-term care systems.
Organización Panamericana de la Salud Washington - Washington - United States
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